Matando o dragão do tradicionalismo

[...] Os seguidores de Cristo, de hoje, precisam aprender o sentido total do padrão do povo de Israel no deserto, que caminhava ou parava quando a nuvem caminhava ou parava. Devem aprender a esperar no Senhor, a serem sensíveis à orientação dele, e depender cada vez menos em seus próprios braços carnais [...].
De muitas maneiras, nós, cristãos de hoje, estamos vivendo de novo a era do Novo Testamento. Estes são dias de crescimento rápido nas igrejas, e simultaneamente também são dias de incerteza, apostasia, ameaças de perseguições e, acima de tudo, de expectativa pela segunda vinda de Cristo. Essa era a situação da igreja primitiva. Os cristãos da primeira geração achavam que Cristo haveria de voltar. Ele não voltou [...]. A igreja parece impotente diante da crise ecológica, por exemplo, ou diante da tecnologia insensível, ou da rede mundial de poder e intriga políticos. Contudo, as armas da guerra que não travamos são espirituais, não carnais. Se usar as armas mundanas, a igreja não terá oportunidade. Mas, quando a igreja usa as armas de Deus (Ef 6:14-17), é o mundo que se enfraquece.
Estes não são dias para a igreja recolher-se dentro de si mesma, enrolar-se num canto e esperar o fim, passivamente. O mundo ainda precisa ver o que o Espírito pode fazer!

Trecho do livro: "Como viver acima da mediocridade" - Charles Swindoll

Fé em ação

"Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide, ainda que o produto da oliveira falhe, e os campos não produzam mantimento, ainda que as ovelhas sejam exterminadas, e nos currais não haja gado, todavia eu me alegrarei no Deus da minha salvação." (Habacuque 3:17-18)

Através do louvor, colocamos nossa fé em ação. Uma fé que enxerga para além dos olhos humanos, e consegue ver o sol por trás das nuvens. A fé que nos permite a união com Deus e o regozijo nele, mesmo enfrentando as dificuldades da vida. 

A vitória sobre o inimigo e sobre os problemas que nos rodeiam é conquistada através da reação alegre de fé. Triunfamos em alegria quando exercitamos a fé genuína.

Porém, é preciso ter clareza de que o objetivo persistente do inimigo é levar-nos a amaldiçoar a Deus quando surgem as dificuldades, tornando-nos amargos e queixosos. Vemos exemplo disso em Jó, quando o diabo escarnecia desse servo do Senhor, alegando que o mesmo só servia a Deus por tudo aquilo de bom que Ele lhe oferecia.

A prova de nossa fé são as épocas difíceis. Quando tudo parece perdido e o Senhor parece ausente, a fé enxerga além e exulta com sinceridade a Deus! A posição do filho que acredita nas promessas, a despeito de tudo que está vendo... A atitude de glorificar, em rendição e agradecimento ao Pai no ato ocorrido...

É a apropriação das palavras de Habacuque: O Senhor é minha força e torna meus pés como os das corças... Me faz andar sobre os lugares altos... Ele é minha fortaleza, minha bravura pessoal, meu exército invencível...

Tomemos posse desta atitude de fé, ao crer que "aquele que oferece sacrifício de louvor me glorifica, a aquele que bem ordena o seu caminho eu mostrarei a salvação de Deus" (Sl 50:23).

Surpreenda o mundo espiritual com sua atitude de fé e adoração mediante as dificuldades. Se, como Jó, você for provado, que haja em ti a mesma posição de rendição ao Senhor que ele demonstrou: não sou fiel e grato a Deus só porque tenho tudo Nele, mas porque Ele é meu Tudo!!!

(Baseado no livro "Esgotamento Espiritual" - de Malcolm Smith

Dá-me a autoridade lá do alto!

Ó Deus, tem misericórdia de mim, pois sou pecador e desprovido de poder. Dá-me autoridade para orar, autoridade para pregar, autoridade para escrever. Em mim mesmo, eu não tenho autoridade alguma. Preciso daquela autoridade de cima, que procede de ti, que desce de ti, que penetra em mim e permanece em meu interior.

Não quero a autoridade que provém da cultura, da sabedoria, da filosofia, da ciência, das universidades, dos diplomas, da pós-graduação, dos pós-doutorados, dos títulos, do status social, do volume de bens acumulados ou da fama já adquirida. Tudo isso pode até ter algum valor, mas, à luz da autoridade que promana dos teus celeiros, não passa de esterco de luxo.

Quero uma autoridade gerada pela vivência contigo, pela negação da carne, pela crucificação do eu, pela fidelidade ao evangelho, pelo conhecimento das Escrituras, pela habitação do Espírito. Não me esqueço das derradeiras palavras de Jesus no momento da ascensão: “Quando o Espírito Santo descer sobre vocês, vocês receberão poder e serão minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a região da Judeia e Samaria e até nos lugares mais distantes da terra” (At 1.8, NTLH).

******
Trecho da oração retirada do livro “Súplicas de um Necessitado”, de Elben César.

Quero ser como Jesus

Que esta possa ser nossa oração a cada dia que nos levantamos pela manhã: Pai, me leve a ser igual a Jesus. Que eu tenha o mesmo emocional que Ele, sendo o marido/esposa, o pai/mãe, o amigo(a), o(a) funcionário(a) e o discípulo que reflita em minhas atitudes o equilíbrio emocional que tem o meu irmão mais velho. Que seja estável meu humor, que minhas atitudes para com Senhor e para com as pessoas sejam equilibradas, que eu não venha me perder por causa dos outros, que meu estado emocional não venha ser definido pelas pessoas que me cercam, mas pelo Senhor. Eu sei que no Senhor serei forte, terei paz, saberei moderar minhas palavras e atitudes, serei aquele filho que tu queres que eu seja. Ajude-me a pensar de mim mesmo aquilo que é real, que meu eu seja suprimido dia a dia pela sua Palavra. Para a glória de Deus, amém...

Baseado no texto do Pr. Washington Tolentino

A Igreja do Senhor

“... sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular, no qual todo edifício, bem ajustado, cresce para santuário dedicado ao Senhor...” (Ef. 2:19-21).

            Somos parte do corpo de cristo e membros uns dos outros; fazemos parte da Igreja do Senhor. Mas, o que é a Igreja? Qual é a vontade de cristo para sua noiva?

            A Igreja de Cristo deve seguir o modelo da igreja primeira; devemos lançar fora toda a complicação, sofisticação, orgulho, divisão, facção, templismo, pulpocentrismo, massificação... A Igreja do Senhor deve ser marcada pela humildade, unidade, amor, fé e pelo discipulado deixado por nosso mestre: juntas e ligamentos em pleno funcionamento.

            Precisamos entender que a Igreja é o corpo de Cristo, que é formado por todos aqueles nascidos de novo. Ter a convicção firme de que somos o templo de Deus (I Co 3:16) e que a verdadeira casa de Deus somos nós mesmos.

            A Igreja do Senhor é formada por discípulos que se reúnem nas casas, seguindo o modelo deixado na Palavra do Senhor: At 2:46, Rm 16:3-5, Cl 4:15. A prioridade é o relacionamento e não o “templo”, uma vez que nas casas compartilhamos do calor humano, da receptividade, da demonstração de vida. O uso das casas introduz a obra de Deus no contexto da vida cotidiana do discípulo.

            Só há um modelo a ser seguido pelas igrejas: aquele deixado pelo Senhor. Ele é nosso orientador e direcionador. Nossas congregações não podem se basear em valores e convicções humanas, mas na vontade do Noivo para sua noiva... Que o Espírito Santo nos mostre a cada dia sua vontade para nossas vidas, e que verdadeiramente edifiquemos seu Reino!